Faz um tempinho, um deputado disse para uma repórter que estava "se lixando para que o povo pensa". Já o senador José Sarney não fala assim, ele age assim. Mas eles tem o curral eleitoral deles, e o gado é o povo que não pensa.
Antes de mais nada, é bom lembrar: Não tenho simpatia por partido nenhum!
Mas todo mundo agora fala do Sarney!
Ok, eu fui a favor que ele saisse, mas pelo visto, agora não tem mais jeito. Mas, vamos recapitular: Um tempo atrás, quando ele foi eleito presidente do Senado, quantos foram os protestos do povo brasileiro? Zero.
Aliás, vale lembrar que a primeira vez que ele foi eleito para a presidência do Senado foi em
1995.
Logo depois de ser presidente da República e terminar seu mandato com inflação mensal de 88% ao mês. (Peguei isso no Google. rsrs). Reclamações? Zero.
Pior, descobriram um monte de problemas e agora parece que ele é o único culpado da história toda. Esquecem que neste país a política é algo nojento e o voto é direto.
Eu não acho legal falar mal do governo e nem de políticos, acusando-os de serem os únicos corruptos. Ainda mais depois que eu assisti uma matéria do CQC, onde eles faziam pequenos "testes de honestidade" nos brasileiros, os resultados eram vergonhosos.
Acusar os políticos de serem os únicos responsáveis pela corrupção no país é a mesma coisa de acreditar que quando alguém passa pela placa escrito "Bem vindo a Brasília", como em um passe de mágica, ele ficasse corrupto.
O problema aqui é o povo. Enquanto ficarmos criticando e falando bobagens depois de lermos num site ou num jornal que fulano é corrupto, sem ao menos saber o que aconteceu, isso aqui nunca vai melhorar.
E enquanto não dermos bons exemplos de honestidade e carácter, apenas seremos outros "políticos" sem o diploma.
Quem se lembra em quem votou nas eleições passadas? E por que votou? O que ele fez e o que está fazendo?
Querer tirar das próprias costas parte da responsabilidade pelo andamento político e social do país e simplesmente apontar o erro e continuar errando no voto e na postura, é, no mínimo, idiotice.
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