domingo, 20 de março de 2011

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Comparação de notícias de sites de Teixeira

Na vontade de demonstrar informações enquadradas nos padrões da comunicação jornalística, peguei uma matéria factual em três sites de Teixeira, montei e preenchi os pontos: Quem, quê, quando, onde, como e por quê. Sempre que possível, eu vou fazer essas montagens, quem quiser utilizar a idéia, vale para verificar o que realmente está coerente com a notícia ou divergências nos meios dos comunicadores.
Links:
QUEM?
Teixeira Notícias: comerciante de jóias – Dayana Lima Guimarães, 27
Teixeira News: jovem comerciante do ramo de venda de jóias – Dayane Lima Guimarães, 28
Sul Bahia News: jovem bonita e solteira – Dayana Lima Guimarães – 28
O QUÊ?
Teixeira Notícias: assassinada com três tiros
Teixeira News: Brutalmente abatida a tiros
Sul Bahia News: assassinada
QUANDO?
Teixeira Notícias: noite da ultima terça feira, 18
Teixeira News: início da noite de terça feira, 18
Sul Bahia News: por volta das 18h de terça feira, 18
ONDE?
Teixeira Notícias: em Teixeira de Freitas, enquanto lavava a varanda da casa onde morava
Teixeira News: na garagem de sua casa na Rua 18 n 74, bairro Bonadiman, zona sul de Teixeira de Freitas.
Sul Bahia News: porta de casa
COMO?
Teixeira Notícias: foi executada com dois na cabeça e um na barriga enquanto lavava a varanda casa onde morava. Vizinhos disseram que era costume, Dayana lavar a frente da casa com o som do carro ligado.
Teixeira News: Morta quando tirava a sua caminhonete Toyota Hilux, cor preta, para o lado de fora de sua casa. Uma vez o carro do lado externo do imóvel, ela passou a varrer a sua garagem, quando o assassino ou os assassinos chegaram e executaram a moça a tiros.
Sul Bahia News: Como era costume, Dayana tirou da garagem da casa em que morava na Rua 18, número 74, sua caminhonete S10 preta, estacionou-a em frente à residência e voltou para limpar a garagem.
Ela caiu em meio aos utensílios de limpeza após ser atingida, de curta distância, na cabeça, próximo à orelha esquerda; na face, próximo ao olho e no abdômen, também lado esquerdo.
POR QUÊ?
Teixeira Notícias: Até o momento, a polícia não deu nenhuma nota sobre o crime
Teixeira News: a polícia trabalha com quatro hipóteses e que uma delas possa ter motivado o brutal assassinato da jovem – Uma pode ser relacionada ao problema com a máfia dos remédios proibidos, outra em relação a um fato novo, mas que a polícia não sustenta até então, e as outras duas possibilidades estão ligadas a crime passional
Sul Bahia News: ??
Histórico do personagem:
Teixeira Notícias: Dayana já tinha passagem pela polícia e foi notícia a pouco mas de 1 ano quando foi presa vendendo remédios controlados para emagrecer.
Teixeira News: Os delegados Manoel Andreatta e José Bezerra Júnior prenderam em meados de 2009 prenderam a vítima em flagrante delito. Na época ela foi enquadrada criminalmente porque vinha indevidamente mandando confeccionar talonários timbrados de um médico conhecido da cidade que era seu namorado na ocasião, e com o seu carimbo e assinatura, a acusada mandava farmácias de manipulação fabricar remédios para emagrecer e indevidamente vendia os medicamentos contra-indicados.
Sul Bahia News: em seu histórico constava uma prisão por exercício ilegal da medicina, falsificação de documento público e venda de medicamentos, caracterizado como tráfico de drogas. Dayana manteria um relacionamento amoroso com um médico conhecido da região.

Por: Alisson Leite de Andrade
Produtor, editor, cinegrafista, repórter e graduando do 5º período de Comunicação social com habilitação em jornalismo pela Fasb - Faculdade do Sul da Bahia.

Queria que você estivesse aqui

Então.
Então você acha que consegue distinguir
O céu do inferno?
Céus azuis da dor?
Você consegue distinguir um campo verde
de um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?
Fizeram você trocar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio por mudança?
Você trocou
Um papel de coadjuvante na guerra
Por um papel principal numa cela?
Como eu queria! Como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre este mesmo velho chão

O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui

Fichamento do livro Cibercultura - Pierre Lévy


CIBERCULTURA

                                                                                    Pierre Lévy

FICHAMENTO

PARTE I
O crescimento do ciberespaço resulta de um movimento internacional de jovens ávidos, para experimentar, coletivamente, formas de comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas nos propõem. Em segundo lugar, que estamos vivendo a abertura de um novo espaço de comunicação.
A verdadeira questão não é ser contra ou a favor, mas sim, reconhecer as mudanças qualitativas na ecologia dos signos, o ambiente inédito que resulta da extensão das novas redes de comunicação para a vida social e cultural.

PARTE II
Tornou-se uma questão de dinheiro envolvendo os pesos pesados. O tempo dos ativistas e dos utopistas já terminou. Se você tentar explicar o desenvolvimento de novas formas de comunicação transversais, interativas e cooperativas, ouvirá como resposta um discurso sobre os ganhos fabulosos de Bill Gates, presidente da Microsoft. (...) O crescimento do ciberespaço servirá apenas para aumentas ainda mais o abismo entre os bem-nascidos e os excluídos, entre os países do Norte e as regiões pobres nas quais a maioria dos habitantes nem mesmo tem telefone.
Devo portanto enunciar aqui alguns argumentos sensatos. O fato de que o cinema ou a música também sejam indústrias e parte de um comércio não nos impede de apreciá-los, nem de falar deles em uma perspectiva cultural ou estética. O telefone gerou e continua a gerar verdadeiras fortunas para as companhias de telecomunicação. Isso não altera o fato de que as redes de telefonia permitem uma comunicação planetária e interativa.
Por isso não vejo por que a exploração econômica da Internet ou o fato de que atualmente nem todos têm acesso a ela constituiriam por si mesmos, uma condenação da cibercultura ou nos impediriam de pensá-la d qualquer forma de crítica.
Aliás, não são os pobres que se opõem à Internet – são aqueles cujas posições  de poder, os privilégios (sobretudo os privilégios culturais) e os monopólios encontram-se ameaçados pela emergência dessa nova configuração de comunicação.

PARTE III
As telecomunicações são de fato responsáveis por estender de uma ponta à outra do mundo as possibilidades de contato amigável, de transações contratuais, de transmissões de saber, de trocas de conhecimentos, de descoberta pacífica das diferenças.
Uma das principais hipóteses deste livro é a de que a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas culturais que vieram antes dele no sentido de que ele se constrói sobre a indeterminação de um sentido global qualquer.
A nova universalidade não depende mais da auto-suficiência dos textos, de uma fixação e de uma independência das significações. Ela se constrói e se estende por meio da interconexão das mensagens entre si, por meio de sua vinculação permanente com as comunicações virtuais em criação, que lhe dão sentidos variados em uma renovação permanente.
Encontram-se fora do deste estudo as questões econômicas e industriais, os problemas relacionados ao emprego e as questões jurídicas. Enfatizamos a atitude geral, frente ao progresso das novas tecnologias, a virtualização da informação que se encontra em andamento e a mutação global da civilização que dela resulta. As novas formas artísticas, as transformações do saber, as questões relativas a educação e formação, os problemas da exclusão e da desigualdade.

PARTE IV
Apresento, portanto, de forma acessível aos não especialistas, conceitos como a digitalização da informação, os hipertextos e hipermídia, as simulações em computadores, as realidades virtuais, as grandes funções das redes interativas e particularmente as da Internet.

PARTE V
Por fim, o lado negativo da cibercultura, por meio dos conflitos e das críticas que sempre provoca... Conflitos de interesses e as lutas de poder que se desenrolam em torno do ciberespaço, as denúncias por vezes truculentas contra o virtual, as sérias questões da exclusão e da manutenção da diversidade cultural frente aos imperialismos políticos, econômicos ou midiáticos.

O bom e velho Jack


Por que o Jack Daniel's é tão bom? Será que é porque ele não é bourbon?
Não é somente bebida alcoólica, é como se você estivesse bebendo goles de pura história.
O gosto é suave e seco, o cheiro é inconfundível e a garrafa é um verdadeiro ícone. Todo bom apreciador de whiskey deve ter ao menos um JACK DANIEL’S em seu bar ou como uma referência de bebida de qualidade.
                               http://www.jackdaniels.com/
                                             A história
Jasper Newton Daniel, que tinha o apelido de “Jack”, nasceu em 1850, sendo o décimo filho de uma família muito numerosa. Ainda adolescente, aprendeu o processo de destilação e elaboração do uísque com seu pai, Dan Call, um pastor luterano proprietário de uma destilaria. Dan preparava as bebidas com um sistema que, por meio do carvão vegetal da árvore Maple, levava mais dias para adoçar o uísque. O processo era comum no estado do Tennessee, mas os proprietários ficavam insatisfeitos com a demora e os gastos extras. Jack comprou a destilaria no ano de 1860 com apenas 13 anos de idade. Logo começou, com a ajuda de seu primo Button, a distribuir uísque em carroças até o Alabama, onde vendiam a bebida aos homens que lutavam na guerra entre os estados (The War Between the States). Seis anos depois foi o primeiro a registrar sua destilaria, localizada no condado de Moore na cidade rural de Lynchburg, junto ao governo americano, criando a mais antiga destilaria registrada dos Estados Unidos. O produto era vendido em garrafas com tampa de cortiça. Para destingir seus uísques dos demais, Jack colocou um rótulo em suas garrafas, sendo o primeiro relato de publicidade feito por uma destilaria. Durante os anos 1880, a pequena destilaria se tornou uma das maiores no Tennessee e poderia ter se tornado ainda maior, se não por insistência própria. Ele se recusava a moer mais de 99 cestos de milho por dia para evitar que o governo mantivesse um fiscal de renda na destilaria. E assim, apenas 8 barris de uísque gotejava do alambique por dia. Porém, não demorou muito para ver seu uísque ficar famoso no mundo, ganhando vários prêmios internacionais como por exemplo a medalha de ouro na Feira Mundial de Saint Louis, em 1904, competindo contra outros 20 uísques do mundo inteiro. Jack Daniel morreu em 1911 e deixou para seu sobrinho, Lem Motlow, a destilaria como herança. Devido à lei seca instituída nos Estados Unidos - a lei começou dez anos antes no estado do Tennessee e se estendeu por mais alguns anos depois da lei ser revogada, a destilaria ficou proibida de produzir seu produto. Transferiu as destilarias para as cidades de St. Louis e Birmingham nos primeiros anos da lei seca. Porém, sua intenção de driblar a lei não teve êxito, pois não contava com as águas da nascente de uma caverna perto de Lynchburg, que faziam do produto um uísque único. O jeito foi diversificar os negócios durante o período da proibição, investindo em propriedades e no comércio de mulas.

Retomou as atividades em 1938 e produziu o uísque até 1942, quando a destilaria foi proibida pelo governo americano de produzir seu produto em virtude da Segunda Guerra Mundial. Quando o governo suspendeu a proibição em 1946, impôs uma cláusula em que a produção só poderia ser feita utilizando grãos de milho de qualidade inferior. Lem Motlow, não querendo baixar a qualidade do uísque, se recusou a voltar sua produção até 1947. Com a sua morte nesse mesmo ano, a destilaria passou para as mãos de seus quatro filhos, Reagor, Robert, Daniels e Connor. Os quatros irmãos aumentaram sensivelmente a produção, nunca perdendo a tradicional qualidade do uísque, utilizando o principal slogan feito por Mr. Jack: “Every day we make it, we’ll make it the best we can”(Todos os dias fazemos isso, nós vamos fazê-lo o melhor que podemos). Nos anos 50, a taxação sobre a bebida estava altíssima, eram pagos US$ 10,50 por barril antes mesmo do uísque ser vendido, levando a destilaria a uma situação difícil. Em 1956, os irmãos resolveram vender o negócio para a Brown-Forman Company of Louisville, que manteve a mesma qualidade que fizeram de JACK DANIEL’S tão famoso no mundo.