Desde o início do ano de 2001, os estudantes que concluíam o Ensino Médio no extremo sul da Bahia, não são mais obrigados a deixar sua região de origem na busca de oportunidades na Educação Superior.
Com a FASB, veio o surgimento de uma nova proposta pedagógica consciente da real utilização dos conhecimentos em prol do bem comum e na existência de novos horizontes estudantis, promovendo e mantendo o desenvolvimento cultural, social e econômico.
Contando com amplas e modernas instalações, dois campi, professores qualificados e projetos que aproximam os estudantes das comunidades através de atividades práticas e projetos de extensão, a FASB foi, no ano de 2008, líder regional na avaliação das instituições Particulares de Ensino Superior, ocupando o 29º lugar no ranking do MEC das IES da Bahia e a 51ª no Nordeste.
Com tantas realizações e excelentes resultados, docentes e discentes da FASB só podem comemorar, afinal, em 2011 ela comemora 10 anos de existência e conquistas. Dez anos?! Isso mesmo! O espantoso é que apenas uma minoria sabe disso, deixando para a maioria somente uma discreta publicação no site da instituição onde o cantinho do banner Vestibular 2012 esconde: “Fasb – dez anos de qualidade”. E parece que a “qualidade” não se emprega na própria divulgação, tanto do aniversário, quanto dos vestibulares, que a cada semestre tem suas campanhas mais limitadas e desprovidas de criatividade.
E falando sobre falta de criatividade, pensei que no meio acadêmico teríamos uma academia de ginástica quando pude ver algumas caixas no estúdio de jornalismo (o “estúdio” citado encanta pela sua estrutura, contendo apenas uma placa verde de chroma key que supostamente seria usada para aulas de telejornalismo e isso ainda não aconteceu, mas ainda temos dois semestres), enfim, as caixas portavam centenas de garrafinhas de academia (squezze), que seriam distribuídas aos alunos matriculados, sendo que a utilização prática desse suvenir no campus ficariam a critério da imaginação do aluno.
Apesar de dificuldades e falhas que foram surgindo com o passar dos anos, provavelmente associadas a limitações administrativas como a falta de estrutura urbana que abrange o campus II – fazendo com que os alunos tenham que se aventurar a caminho da Faculdade com lama e buracos, principalmente para motociclistas que ainda não conquistaram os campeonatos intermunicipais de MotoCross –, o esforço de muitos professores e acadêmicos dedicados ao aprendizado constante, ainda rende frutos, como a publicação na edição de novembro deste ano no Guia do Estudante - Profissões e Vestibular 2012, da Editora Abril, em que o curso de Administração e, novamente, o curso de Direito receberam o Certificado Melhores Universidades 2011 e no último exame da OAB, seus bacharéis mantiveram um alto índice de aprovação conquistando o 6º lugar entre as faculdades particulares da Bahia que mais aprovaram no exame da Ordem, ficando entre as 15 melhores de todo o Estado.
Mas para ofuscar o brilho do curso de Direito, que é merecidamente a “menina dos olhos” da instituição e outros méritos, a mediocridade funcional é espantosa em determinados setores, como o de Tecnologia da Informação (TI). Outro dia tentei, como faço todos os dias, acessar o Youtube, mas essa página, que na visão dos técnicos, deve pertencer a uma entidade satânica que adentrou a Rede para destruir todos os arquivos, e-mail’s e sites do tipo “ponto.edu”, é bloqueada permanentemente na rede sem fio e nos laboratórios, além de blog’s e outros sites de extrema importância para pesquisas acadêmicas.
E se alguém deseja “ver” algum sinal de wireless na FASB, desista, o mais próximo que você pode chegar é das plaquinhas coladas nas paredes com aquele desenho característico que informa a disponibilidade do sinal sem fio, fora isso, traga o seu modem particular e navegue à vontade.
Entretanto, os computadores dos laboratórios são novos, desde o ano de 2003. Lembro de ter ajudado no transporte e instalação dos pc’s na época e até hoje eles estão lá, perfeitos, excelentes para o Win 98.
Saindo do underground do TI e sem demagogia, subindo até o antigo setor de Marketing (desfeito este ano por comprovada inoperância e incompetência) que se limitou a dar brindes (garrafinhas e canetas, como eu disse anteriormente, armazenados no sótão jornalístico da Comunicação Social), aos alunos que renovaram suas matrículas, ou faixas que não informam nada além do que já foi antecipadamente notório aos alunos e professores. Temos uma sala repleta de proprietários ou profissionais da comunicação estudando jornalismo que estão do outro lado do precipício criado entre o setor comercial da FASB e esses profissionais. Os motivos do surgimento do Grand Canyon da comunicação FASB/Mídias teixeirenses, perpassa interesses pessoais, profissionais e financeiros de ambos os lados. Não me atrevo a comentar sobre o assunto mais do que minhas suposições alcançam.
“Promover o conhecimento, com inovação, nos limites da ética e dos valores cristãos, formando profissionais críticos, socialmente responsáveis e que contribuam para a consolidação do desenvolvimento regional e do nosso país.”
É esse o ponto motivacional da FASB, e eu acredito que esse alvo seja fervorosamente buscado pela instituição que vem superando obstáculos e inovando sempre que possível, quando isso não ocorre, e costumeiramente não ocorre, professores, alunos, funcionários e demais parceiros comerciais deveriam, além de reclamar, criticar e até boicotar boas iniciativas, buscar a atitudes que problematizem, apontem e direcionem melhorias que contribuam para o bem comum.
A partir das boas atitudes, desenvolvimento de projetos, apoio aos parceiros, aos sonhadores de uma comunidade acadêmica mais ativa e criativa, não somente a Faculdade do Sul da Bahia, mas alunos e profissionais que já concluíram os seus cursos, e hoje são exemplos na competência exercida no mercado, desejarão participar do aniversário não somente dos dez anos, mas de todos os anos que virão. E como diz o slogan, levaremos essa marca para sempre!
Por Alisson Leite de Andrade