domingo, 21 de novembro de 2010

OPALA - O MELHOR DE TODOS OS TEMPOS

 

 Em novembro de 1966, a GM Brasil anunciava o início do projeto 676, o inicio do futuro Opala.
O Opel Rekord é considerado o "pai" do Opala, veja abaixo a semelhança com o nosso Opala. 
Batizado com o nome de uma pedra, semi-preciosa, tipicamente brasileira, um quartzo de cor azulada, o Opala, incolor ao ser extraída do solo, mas que adquire múltiplos tons ao ser exposta à luz, e também, a fusão entre Opel e Impala, o carro da Chevrolet americana que lhe cedia o motor de seis cilindros.

Com plataforma baseada no europeu Opel Rekord C, e mecânica tipicamente americana, a Chevrolet deu uma cartada certeira no mercado brasileiro, deixando a carroceria do Opel Rekod com a frente e a traseira semelhantes aos carros fabricados pela chevrolet nos Estados Unidos, conseguiram um design que agradou os brasileiros. A mecânica utilizada foi a mesma dos modelos utilitários da marca, tornando o Opala com manutenção simples, com uma grande quantidade de peças disponíveis e assistência técnica em quase todo o País. Outro grande acerto da Chevrolet foi a adoção de dois tipos de motorização, o quatro cilindros do Chevy Nova [2.509 cm³], e o seis cilindros da versão básica do opala [3.764 cm³], conseguindo com isso superar a crise do petróleo durante a década de 1970.

O Opala conseguiu se tornar um clássico digno de colecionadores experientes, mesmo antes de sua produção ser encerrada, algo raro não só no Brasil como no Mundo. O nome pegou e quando se ouve falar a palavra Opala no Brasil à primeira imagem que vem a cabeça é o automóvel e a não a pedra de quartzo. Oferecido inicialmente, somente carroceria de quatro portas nas versões, Opala Especial, Opala Luxo e Opala Gran Luxo. A carroceria cupê de duas portas foi oferecida somente a partir de 1972, com o novo motor de 4.100 cm³, que era facilmente identificada pela inscrição com os números 4100 nos pára-lamas dianteiros, próximo aos indicadores de direção.

Surgiu também à versão SS, com faixas decorativas, caíram no gosto dos mais jovens. A versão SS em 1974 passou a ter como opcional, aquele que se tornaria o mais desejado dos motores de Opala, o 250-S, com a intenção de obter homologação para as corridas, ele tinha taxa de compressão maior que a do motor 4100, coletor de admissão fundido em alumínio, e um comando de válvulas mais “brabo” para acionar os tuchos mecânicos, que anteriormente eram hidráulicos
Em 1975 surgia a versão Comodoro, com algumas inovações como carburador de corpo duplo, câmbio manual de quatro marchas no assoalho [opcional], antes oferecido somente com três marcha na coluna de direção e o câmbio automático de três marchas, na coluna ou no assoalho [opcional]. Já em 1978, surgi aquela que seria a versão mais desejada dos anos 80, a Diplomata, que ficou tão famosa que muitos nem mais chamavam o carro de Opala, somente de Diplomata.
O Opala passou por três alterações de estilo, a primeira em 1980, com frente e traseira redesenhadas, ficando com visual mais quadrado e moderno, se diferenciava a versão diplomata pela inclusão de faróis de neblinas entre a grade e os faróis. Já em 1981 passou a contar com um novo painel de plástico injetável, com mostradores iluminados. Em 1985/86, surgiu à versão diplomata bicolor [saia e blusa], já em 1988 ganhou novos faróis, já com os faróis de neblinas embutido para todas as versões, e plástico unindo as lanternas traseiras, encobrindo o bocal do combustível, sendo que na versão Diplomata esse plástico era produzido com o mesmo material das lanternas traseiras, como se fosse uma só peça. No início dos anos 90, especificamente 1991/92 teve uma nova alteração de carroceria, contando com pára-choques de plástico envolventes, retrovisores embutidos junto aos vidros das portas, frisos laterais envolventes, novo interior, inclusive com a opção de bancos em couro, rodas aro 15', para a versão Diplomata, câmbio manual de cinco marchas e câmbio automático de quatro marchas. Mas nem todas essas alterações foram suficientes para o Opala resistir à liberação das importações.

Sua versão perua, a Caravan, também fez muito sucesso, e era disponível em todas as versões que dispunha o Opala.

Pelo confiável e potente motor, sugiram vários carros utilizando a sua mecânica, como o Puma GTB e Santa Matilde, bem como carros adaptados para competição, vale sempre lembrar do sucesso da antiga Stock-Car.
Com produção iniciada em 1968, foram fabricadas segundo a ANFAVEA [Associação Brasileira de Fabricantes de Veículos Automotores], 984.444 unidades do Chevrolet Opala.
Muitos não sabem por que a Chevrolet não continuou com o nome Opala para a linha Omega, (por sinal outro nome de pedra semi-preciosa). O motivo é simplesmente porque não seria justo com os 984.444 compradores apaixonados pelo modelo, se tivessem que chamar outro automóvel com esse nome, que não o saudoso Opala.
Foi uma aposentadoria com honras, pois mesmo sabendo que finalizaria a produção, a Chevrolet deixou o modelo mais moderno e bonito.



OPALA DIPLOMATA 92

domingo, 10 de outubro de 2010

Consumo e consumidor

domingo, 26 de setembro de 2010

Comunicação de Massa e a sociedade consumista

Comunicação, como o ato de comunicar-se, é o que torna possível a vida em sociedade; o intercâmbio entre as pessoas. É com ela que se faz uma realização comercial, por exemplo. Passa a ser propriamente dita, comunicação, quando se tem, essencialmente: emissor (quem emite a mensagem), mensagem (o que é emitido pelo emissor) e receptor (quem recebe a mensagem do emissor). A Comunicação Social, enquadra profissionalmente: Meios de Comunicação de Massa (Mass Media) e Comunicação Organizacional (Publicidade, Relações Públicas, etc).

O termo, Comunicação de Massa, surgiu após a Segunda Guerra Mundial nos Estados Unidos para classificar os veículos de comunicação destinados a um aglomerado gigantesco de indivíduos – rádio; TV; revista; jornais; e, atualmente, internet. Estrategicamente, a mídia começa então a fazer uso da retórica aristotélica a fim de persuadir a sociedade “recém capitalista” se deixar levar pelo bombardeio constante de informações. O objetivo, até então, é único e de fácil entendimento: interesse comercial pela alienação conjunta.
Com uma linguagem limitada, considerada por muitos teóricos como primária repetitiva e de aspecto pobre, rapidamente ganhou a simpatia dos proletariados que gozavam, e ainda gozam, de uma programação estabelecida pela mesmice do entretenimento alucinante consumista. Os programas noticiosos não interessam tanto quanto a novela que, por sua vez, permite o telespectador se imaginar, de forma agradável, no lugar do mocinho que luta para ficar com sua amada.
Assim, a Indústria Cultural, classificada por Adorno – sociólogo influente da Escola de Frankfurt, como a conversão da cultura como mercadoria, toma força com o surgimento da propaganda na TV e no Rádio e anúncios em jornais e revistas. A sociedade, então capitalista, passa a consumir aceleradamente com a idéia de estar adquirindo um status cultural – ideologia burguesa de acreditar na flexibilidade na pirâmide social com o auxílio dos bens materiais.
Se a humanidade pôde testemunhar um feito incrível e irreversível, esse feito com certeza foi o capitalismo. E se há uma perfeição sobrevivente na Terra, essa perfeição se chama Cultura de Massa. Foi ela que criou o ciclo infindável que movimenta a roda da fortuna das indústrias e dos meios de comunicação: a mass media seduz o homem a comprar um produto, fazendo assim ele trabalhar mais para poder pagar, chega em casa no fim do dia e, ao assistir a TV, é seduzido por um novo produto que ao adquirir o obriga a trabalhar ainda mais para poder pagar e assim vai [...]
Acreditar na anulação desse ciclo é o mesmo que entregar o próprio pescoço à forca como aposta do fim do capitalismo. É um sistema que interfere não só no âmbito social, mas no íntimo primitivo do ser humano, tanto do lado alienador (que busca acumulação de riquezas), quanto do lado alienado (que busca constantemente em quem/quê acreditar e suprir o vazio que possui dentro de si). É o desejo por desejos que são preenchidos pela idéia fixada nas nossas mentes, com uma linguagem simples, que só tomando posse de algum bem material teremos êxito de satisfação.

Aquela regra ortográfica

Começando por esclarecer, “regra” é uma ordem que, salvo às exceções, tem o objetivo de unificar e tornar as coisas organizadas. “Ortográfica”, que vem de ortografia, palavra derivada do grego, ORTO “correto” estrutura, base que sustenta (como ortopedia e ortodontista) e GRAFIA “escrita”, o passar para o papel, tornar legível por códigos particulares, como psicografia, telegrafia, tipografia e tantas outras grafias que nem sempre se leva ao gráfico. Portanto, a regra ortográfica nada mais é que uma ordem da estrutura das palavras escritas. Isso conclui que a pronúncia continua a mesma.

A Língua Portuguesa já passou por cinco renovações ortográficas, a primeira em 1911 e a última, até agora, em 1990. A IDEIA é fazer uma unificação nos nove países que possuem a língua como oficial e, aos poucos, acabar com as diferenças ortográficas que cada país possui.
Até aí tudo bem, as coisas continuam belas e as palavras certamente ganharam uma forma mais simples na escrita – até porque ninguém mudaria para algo pior. A nova geração de estudantes primários terá, e já está tendo, uma facilidade na aprendizagem em ler e escrever, até porque tenho certeza que ninguém se simpatiza com aqueles montantes de acentos, tremas, hífens (ou hífenes, como preferem alguns) e aquele tanto de exceções às regras que já confundia por si só.
Há quem diga que isso foi muito bom, que já pegou a lógica da coisa e que é filho de Heros – ou qualquer outro deus de origem mitológica romana, grega ou egípcia, e que, no mínimo, é um chato! Se há uma coisa que temos que concordar é que essa nova regra deu uma desestruturada na cabeça de muita gente e já não sabe onde se sentar porque, afinal de contas, tiraram ou não o acento de ônibus?
E assim, como ter que aprender que azul agora é COR DE ROSA, todo mundo fica regulando a mão ou os dedos – se for uma digitação, para não por o acento em IDEIA, para não por o trema em LINGUIÇA e saber diferenciar a FORMA da FORMA – entendeu?
No mundo acadêmico a exigência é muito maior, pois quem cursa um ensino superior faz parte da elite de uma sociedade com uma vivência cruel em níveis de ensino. É como na era vitoriana, quando a alta sociedade era submetida a tantas torturas de vestimentas: homens usando perucas e saltos e mulheres usando espartilhos e vestidos que pesavam até três vezes mais que a moçoila.
Mas não se desespere. Não há razão para arrancar os cabelos. Há disponibilidade de arquivos em PDF na web de guias práticos da nova ortografia, como, por exemplo, o

¹ Michaelis, e ainda ² softwares para baixar grátis, atualizando o seu programa de edição de textos.

¹ www.livrariamelhoramentos.com.br/Guia_Reforma_Ortografica_Melhoramentos.pdf

² http://www.baixaki.com.br/busca.asp?q=nova+ortografia&go=Buscar

Por: Daiane Leite - blogueira e acadêmica do curso de comunicação social com habilitação em jornalismo pela Fasb.

Empobreça com a Mega Sena

Talvez nem todos se lembrem do caso que envolveu um único ganhador da Mega Sena, no mês de julho de 2005. O caso foi manchete em vários meios de comunicação por todo o país. Um resumo de todo o acontecimento, seria mais ou menos o seguinte: Cidade do Rio Bonito, ano de 2005, René Senna, ex-lavrador e ex-açougueiro, ganha sozinho o prêmio de R$ 52 milhões da Mega Sena.
No início de 2006, René, então com 53 anos, se casa com a cabeleireira Adriana Almeida, de 28 anos, e em janeiro de 2007, ele é encontrado morto com quatro tiros, em frente ao bar que freqüentava.
Após várias prisões e julgamentos, outros dois acusados, que faziam a segurança da mansão que o casal morava, são condenados a 18 anos de prisão, Já a Adriana, consegue em 2008, um hábeas corpus do STJ com o argumento de que o processo estava atrasado.

Clique aqui e leia sobre o caso René Senna, completo

E esse mês, o apostadores cresceram os olhos para mais um acúmulo milionário da Mega Sena, uns apelam para Deus, outros para um pé de coelho, dedos cruzados etc.
Sempre ouvi dizer que dinheiro não traz felicidade, eu não sei. Agora, ninguém está preparado para ganhar mais de 60 milhões, de repente, principalmente se for um pobre lavrador ou do mesmo patamar social. A Mega-Sena, já é um absurdo, em vez de distribuir, concentra a renda. Porque não dar um milhão, para 60 pessoas?
Essa grana pode acabar caindo, como uma bomba, como foi em Rio Bonito. A súbita riqueza desestabilizou a economia e a tranqüilidade da população. Todos se sentiram mais pobres, e o sentimento geral, foi a inveja. “O que um pobre diabo como ele, ainda por cima, sem pernas, vai fazer com tanta grana?” (René havia amputado as pernas, antes de se tornar milionário, por problemas com a diabete).
Ele, coitado, fez o óbvio. Quis virar burguês; mansão, carrões, seguranças e mulher. Ele tentou copiar os deputados corruptos que ele via nas revistas, e tudo se transformou numa novela em que os figurantes, viraram os galãs. Ele era o “Dono do Mundo”, o “Sinhozinho Malta”, mas o papel principal, não cabia nele.
A amante, ex-cabeleireira, virou a “perua loira”, de óculos escuros, (como uma celebridade da revista Caras) com dois amantes. E o René, atrapalhava a festa.
Além disso, essa “riqueza trágica”, também é uma lição política. Não adiantam dar dinheiro, nem mega bolsas famílias, sem condições para o crescimento.
Essa história trágica nos fascina também, porque é uma caricatura grotesca, mas perfeita, da elite brasileira.


Por: Alisson Andrade - produtor, editor, cinegrafista, repórter e graduando do curso de comunicação social com habilitação em jornalismo pela FASB.

Uma jam com Grace Potter e Joe Satriani

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Aborto




        Protagonista em varias discussões filosóficas e sociais, o aborto, causa cada vez mais polêmicas e divide opiniões. Os que defendem a vida acima de tudo acreditam que o aborto é uma pratica totalmente repudiável, levando em consideração a premissa de que todos têm direito a vida. Uma pergunta crucial tem sido feita constantemente nos debates sobre o tema: A mãe, ao interromper a gravidez, estaria sendo ética ou cruel? Essa é uma discussão que rende muitas controvérsias. Parte da sociedade acredita que os pais, melhor do que ninguém tem condições de decidir se será viável levar a gestação adiante. Esse livre arbítrio – teoricamente – diminuiria o numero de abortos clandestinos, pois, Segundo estatística da ONU, estima-se que sejam realizados anualmente mais de um milhão de abortos sob condições de risco, cujas complicações são a quarta causa de mortalidade materna no Brasil. O Sistema Único de Saúde (SUS) gasta, por ano, R$ 30 milhões no atendimento de mulheres com sequelas de aborto clandestino. Mas essa idéia não é compartilhada por todos, existem os que classificam o aborto como um ato de crueldade extrema, tendo em vista o direito a vida, alegando que o feto é um ser humano mesmo sem desenvolver as condições necessárias pra isso.

           Para uma reflexão saudável acerca do tema, é importante saber como as leis federais são regidas no Brasil. Segundo o Código Penal Brasileiro, o aborto é uma pratica criminosa, exceto se a mulher for vitima de estupro ou quando existir perigo de vida materno. Mas já existem casos em que o juiz concede a liberação descaracterizando o aborto, e denominando-o prática de procedimento de antecipação terapêutica de parto. Isso acontece se for comprovado como caso de anencefalia, que ocerre quando não acontece a formação de massa encefálica. No ano de 2004 e 2005 o debate no Brasil se instalou com mais amplitude, e por conta disso, foi criado um projeto de emenda constitucional que prevê a descriminalização do aborto quando houver a má formação fetal. Esse projeto pretendia inserir mais essa condição a lei prevista na constituição federal. As polêmicas envolvendo o aborto crescem a cada dia que passa. Vários questionamentos bombardeiam a sociedade de uma forma intensa, mas as respostas, de pouco esclarecimento. O que realmente se poder destacar é o aumento dos casos de abortos caseiros, feitos com algumas ervas, chás, e instrumentos não cirúrgicos que são introduzidos na mulher podendo causar hemorragia, traumas pós-aborto e em alguns casos até câncer.

      Precisamos discutir o assunto de uma forma coletiva, e não olhando o problema por uma perspectiva individual. Todos nós já conhecemos alguém que fez ou que já pensou em fazer um aborto. Por incrível que pareça esse problema é maior do que imaginamos. É preciso discutir, pois o dialogo é fundamental na resolução de um problema social como esse. Deixar o preconceito de lado seria um bom começo para a sociedade, assim, poderíamos tratar o assunto com um pouco mais de liberdade. Em muitos casos a falta de informação é crucial para que haja um aumento nos casos de aborto. A vida é um bem que deve ser preservado, não podemos esquecer que vivemos em um país sedento de problemas sociais, e pensar no bem comum á todos, pode fazer com que vidas sejam salvas, ou poupadas, dependendo do ponto de vista ético de cada um de nós de todos esses agravantes modernos que a sociedade nos imprime.


Por Caio Frederico Ferrier

domingo, 13 de junho de 2010

Lendas urbanas

Quem nunca ouviu a história de que figurinhas de chiclete têm LSD? Muito provavelmente você já deve ter visto até cartazes alertando sobre esse perigo. E a história do homem que foi para o motel com uma garota e acordou numa banheira cheia de gelo, e quando se deu conta, havia uma cicatriz enorme nas costas, na altura dos rins? Essa história serviu inclusive para a criação de um filme.


Bem, o que uma história tem a ver com a outra? É que ambas são mentiras, mas são contadas como verdade. A história da figurinha de chiclete com LSD existe desde os anos 80, se isso fosse verdade, as fábricas de chicletes teriam fechado a quase 30 anos. Esse tipo de boato é chamado de “lenda urbana”, e faz parte do folclore das pessoas que vivem em grandes centros urbanos, e que acabam alcançando também as pequenas cidades.

Mas, onde é que a informática entra nessa história? Desde que o e-mail começou a ser utilizada por milhões de pessoas em todo o mundo, essa se tornou a forma mais comum de divulgação desse tipo de boato. O problema é que, como a maioria das histórias é bem contada, as pessoas que recebem e-mail’s com histórias escabrosas, acabam repassando para seus contatos, o mesmo acontece com as insuportáveis correntes de sorte.

O grande problema é que as pessoas raramente checam as histórias para ver se elas são verídicas, ou trata-se apenas de mais uma “lenda urbana”, e acabam passando a história pra frente.

Recebo em minha caixa postal, no mínimo uma vez por semana, esse tipo de e-mail, verifiquei algumas dessas histórias eletrônicas:

Xampu cancerígeno: É uma lenda urbana que diz que a substância LSS (Lauril Sulfato de Sódio), usada em xampus, é cancerígena. Essa informação é falsa, até porque a maioria dos xampus contém essa substância. Supostamente essa informação foi transmitida por uma empresa de xampu que não utiliza LSS na fabricação, mas, passou essa história para aumentar suas vendas.

Criança com câncer: Essa é outra mentira deslavada, ainda mais utilizando o nome de instituições que realmente existem, como o Hospital Albert Einstein. Nessa mensagem, se pede que ela seja enviada ao maior número possível de pessoas, de forma a atender o último pedido a suposta criança que só tem mais seis meses de vida no hospital.

Correntes da sorte: Correntes da sorte existem há anos, mas antes, seguiam por correio tradicional. Agora, com a internet, ficou mais fácil encher a paciência de todos. Ao receber esse tipo de e-mail, não passe adiante. Pode ficar tranqüilo porque, ao contrário do que a mensagem afirma, nenhum raio cairá sobre sua cabeça e nem nenhum ente querido morrerá.

Por congestionar a rede, e encher o saco das pessoas que recebem esse tipo de e-mail, recomenda-se que você não passe nenhum tipo de história adiante, e avise ao remetente que isso se trata de uma “lenda urbana”, ou um “hoax”, no caso quando a mensagem informa a existência de um vírus que na verdade não existe.

Por: Ali Andrade - editor, produtor, cinegrafista, repórter, técnico em informática e graduando do curso de comunicação social com habilitação em jornalismo pela Fasb - Faculdade do Sul da Bahia
 
Publicado em 13/05/2009

A natureza humana

A expressão “natureza humana” aparece muitas vezes nos primeiros versos da Bíblia Sagrada NT (Nova Tradução na Linguagem de Hoje), quando o apóstolo Paulo escreve uma carta aos Romanos. Essas palavras se referem aos pendores naturais do ser humano – como ele vive, age, reage e se comporta em qualquer lugar, tempo, etnia e cultura.

Por anos, várias ciências estudam a natureza humana – a antropologia, a biologia, a psicologia, a sociologia, a filosofia, a teologia, - cada uma com suas próprias explicações, respostas e conclusões.
Cientistas, escritores, artistas, jornalistas e religiosos – todos se referem à natureza humana, pois ela é sempre estranha, confusa e preocupante. Deixada à vontade, ela é capaz de causar grandes estragos, quase sempre irreversíveis.

Em última análise, a natureza humana é responsável por todas as desgraças que têm assolado a sociedade, desde a incorrigível injustiça social até a sucessão interminável das guerras entre países.

É a natureza humana indomável que explica tanto o que acontece de ruim entre as pessoas. Casos que chocam a sociedade, estupros praticados por jovens que além de estuprar, divulgam os vídeos na internet, brigas nas escolas que são admiradas por muitos estudantes que se divertem na platéia, idosos que são pegos em pedofilia, crimes que deixam pais de família horrorizados e mais casos e casos de perversão e maldade do ser humano.

A natureza humana negativa está presente tanto em jovens quanto em idosos, em famílias de classe baixa, média e alta. São esses acontecimentos que levam certas pessoas a pôr a mão na ferida humana, na tentativa de sugerir explicações.

Em entrevista à Folha de São Paulo, o psicanalista britânico, Adam Philips, disse que “pessoas que parecem normais podem ser mais loucas que os loucos”. Independente da teoria mais correta, certo é que o homem, em qualquer tempo, é mau por natureza.

É um predador que apenas entende de valorizar suas vontades e desejos. Como centro de um “mundinho” só seu, o homem persegue suas ambições e não encontra limite para elas.

No que diz respeito à natureza humana, nenhuma análise é mais esclarecedora e lúcida que a da teologia. Ela trata do assunto de forma ampla. A natureza humana está contaminada e dominada pelo mal, embora não tenha perdido por completo alguns lampejos do bem.

Mas a inveja, o ciúmes, a raiva, o orgulho, a violência, a mentira e a insolência são estranhas bagagens que nos acompanham durante nossas vidas. Carregamos dentro de nós uma estranha carga que às vezes repudiamos apenas com palavras, e que só não sairá de lá se trancarmos todas as portas, de modo decisivo e contínuo.

Controlar impulsos, reações e ações ligadas à nossa natureza, não é nada fácil, mas buscar um equilíbrio dentro dos padrões que transmitam qualquer resultado benéfico como um todo, é uma busca que dentro de cada momento, todos devemos fazer.

O apóstolo Paulo, ainda na carta aos Romanos, escreveu: “Porque, se você viver segundo a natureza humana, estará caminhando para a morte; mas, se, pelo Espírito de Deus, lutar contra os feitos da natureza humana, certamente, você irá viver”. Então, vivamos todos nós, vivamos a vida.

Por: Ali Andrade - produtor, editor, cinegrafista, repórter e graduando do curso de comunicação social com habilitação em jornalismo pela Fasb - Faculdade do Sul da Bahia.
Publicado em setembro de 2009

A carência dos artistas por parte do poder público

A cidade de Teixeira de Freitas completou 25 anos – uma data para ser comemorada em nível de emancipação, mas culturalmente falando, o único registro que temos está situado na Fazenda Cascata – considerado como uma representação do início da construção da sociedade teixeirense, havendo muitas contradições a respeito de onde se deu o início da construção da cidade.

A cidade de Teixeira de Freitas conta com uma imensa quantidade de artistas, mas os mesmo infelizmente não contam com o auxílio do poder público municipal, mesmo havendo uma lei que ampara os artistas locais.

Teixeira de Freitas precisa de muitos investimentos e apoio, tanto do poder público, como da iniciativa privada. Por parte do poder público, ainda não temos um teatro, uma biblioteca pública, temos muitos artistas que atuam em teatros dando aula de teatro em outras cidades por falta de espaço para se fazer u7m trabalho dentro da própria cidade, em escolas e em outros locais seria uma maneira de contribuir com a diminuição da violência e dos crimes cometidos por menores infratores.

Música, teatro, esporte, tudo faz parte da cultura de uma cidade, mas Teixeira de Freitas ainda não esta atenta para essa grande necessidade. Infelizmente os nosso representantes locais estão mais preocupados em fazer sensacionalismo com a miséria alheia para se auto-promover, como é o caso de outro vereador que fez questão de mencionar que deu um par de tênis a uma criança humilde, quando ele, como representante da comunidade, deveria estar preocupado em criar meios onde essa criança estivesse inserida em um centro cultural onde ela pudesse ter a oportunidade de se desenvolver como pessoa e ser um profissional na sua arte.

Por Dill Alves - radialista, repórter e graduanda do curso de comunicação social com habilitação em jornalismo pela Fasb - Faculdade do Sul da Bahia

terça-feira, 8 de junho de 2010

Entendendo a política para entender os políticos. Parte II

Política e poder
A política, como forma de atividade humana, está estreitamente ligada ao de poder. O poder político é o poder do homem sobre outro homem com a capacidade de impor algo sem alternativa para a desobediência, descartados outros exercícios de poder, sobre a natureza ou os animais, por exemplo. Poder que tem sido tradicionalmente definido como "consistente nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem" Hobbes – teórico político autor de Leviatã, ou, como "conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos desejados" Russel – filósofo influente do século XX .

Literalmente falando, poder é o direito de deliberar, agir e mandar e também, dependendo do contexto, a faculdade de exercer a autoridade, a soberania, ou o império de dada circunstância ou a posse do domínio, da influência ou da força; ou sociologimante falando, é a habilidade de impor a sua vontade sobre os outros, mesmo se estes resistirem de alguma maneira.

Divide-se, na política, basicamente três formas de poder: a aristotélica, a jusnaturalista e o caratér específico do poder. A aristotélica é, para Aristóteles, a distinção baseada no interesse de quem se exerce o poder: o paterno se exerce pelo interesse dos filhos; o político, pelo interesse de quem governa e de quem é governado, tratando-se das formas corretas de Governo; nas demais o característico é que o poder seja exercido em benefício dos governantes. A jusnaturalista é uma teoria que postula a existência de um direito cujo conteúdo é estabelecido pela própria natureza da realidade e, portanto, válido em qualquer lugar e sob qualquer circunstância. Por último, tem-se o caratér específico do poder, que seria nada mais do que os governos paternalistas ou despóticos, ou então governos cuja relação com os governados se assemelhava ora à relação entre pai e filhos, ora à entre senhor e escravos, e que não deixam, por isso, de ser governos tanto quanto os que agem pelo bem público e se fundam no consenso.

A partir daí, entende-se os meios de governar- monarquia, república ou anarquia, juntos com os partidos políticos - um grupo organizado formal e legalmente constituído, com base em formas voluntárias de participação, para influenciar ou ocupar o poder político em um país determinado, e as ideologias e teorias compostas para, cada vez mais, persuadir os governados.

Por: Daiane Leite - acadêmica de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e blogueira

Entendendo a política para entender os políticos. Parte I

Política como ciência

O termo política tem a sua origem na Grécia Antiga, quando ainda era organizada em cidades-estado denominadas pólis, surgindo assim palavras como politiké e politikós, política em geral e moradores das pólis, respectivamente. Assim do grego ao latim surgiu politicus que se popularizou pela Europa através do francês politique, a “ciência do governo dos Estados”. Logo, política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de Estados.

O primeiro a observar e a intitular a política como ciência foi o filósofo grego Aristóteles, tanto que escreveu uma bíblia composta por oito livros e a denominou de Política – acredita-se que foi escrito direcionado para Alexandre, o Grande. Na filosofia aristotélica a política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana e divide-se em ética (felicidade individual do cidadão) e na política propriamente dita (felicidade coletiva dos Estados). O objetivo de Aristóteles com sua Política era justamente investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão. Por isso, a política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam o conhecimento como meio para ação.

Outro exemplo clássico de cientização é o livro Política methodice digesta, obra célebre com que Johannes Althusius, filósofo e teólogo calvinista, expôs a concepção da política como simbiótica - a arte de unir os homens entre si para estabelecerem uma vida social comum, cultivá-la e conservá-la, obrigando-se os consociados à comunicação mútua daquilo que é necessário para a vida social, tudo com bases saindo do ponto de vista do “sagrado” e do “profano”.

Já na época moderna, o termo perdeu seu significado original, substituído pouco a pouco por outras expressões como ciência do Estado, doutrina do Estado, ciência política, filosofia política, passando a ser comumente usado para indicar a atividade ou conjunto de atividades que, de alguma maneira, têm como termo de referência ao Estado e ao poder.

Por: Daiane Leite - acadêmica de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e blogueira

Próximo artigo política e poder

domingo, 6 de junho de 2010

Atenção à atenção


Um dos grandes desafios dos líderes modernos é fazer com que seus liderados mantenham uma “conexão”, mesmo que mínima com a atividade que estão executando em seu âmbito de trabalho, para que desta forma haja uma constante evolução naquilo que se propõe a realizar enquanto colaboradores em uma empresa. Essa é a chave para uma equipe coesa e vencedora, que demonstra volição e maturidade.

Vivemos o tão vislumbrado sonho de Bill Gates, que consistia em um mundo onde todas as pessoas tivessem acesso fácil e rápido a informações – sejam elas relevantes ou irrelevantes - pois então, bem vindos, esse sonho foi concretizado. Segundo Davenport e Beck (2005; pág. 155) um gerente médio recebe em média cerca de cinquenta e-mails por dia.

A atenção dentro da organização é algo que tem se tornado a cada década mais valiosa. Instrumentos como a internet (msn, orkut, sites de busca, entre outros), tem sido hercúleos no sentido de desviar a atenção e o foco dos colaboradores – independente da posição que ocupam. Estima-se que um funcionário comum recebe por dia cerca de vinte e-mails. Desses vinte 50% são piadas ou similares, 25% representam mensagens de auto-ajuda e conselhos para a vida comum, 15 % empresas oferecendo algum tipo de produto, 5% são sites de notícias, 4% são empresas oferecendo algum tipo de emprego e apenas 1% representam algum conteúdo que possa vir direta ou indiretamente a somar em seu ambiente de trabalho. Portanto, não é de se estranhar que tantas e tantas empresas estejam em uma desordem sistêmica e a resultante seja uma equipe de colaboradores altamente displicentes.

Relatando o aspecto corte de custos em uma organização pode-se afirmar que a “atenção dos colaboradores” tem sido a área em que a organização mais corta custos (e acreditem não é ironia), este é um óbice em que muitos lideres não tem se deparado. A simples participação dos colaboradores em decisões operacionais, podem resgatar de alguma forma, parte da atenção.

Steve Jobs - o principal fundador da gigante Apple – é um paradigma no quesito valorização da atenção dos colaboradores. Jobs tem a cultura de manter indivíduos conexos em seu trabalho esperando sempre boas e grandes idéias, pois ele sabe exatamente que um colaborador só estará apto para tomar decisões operacionais se houver do mesmo uma coesão funcional que resulta das informações contidas e coletadas dia-a-dia que dizem respeito a posição ocupada em sua organização. Uma decisão não deve ser tomada simplesmente pela intuição, o ideal é que se tenha o mínimo de base para tal.

Não seria exagero afirmar que vivemos em uma economia de atenção, afinal de contas a economia “é a forma como nossa sociedade aloca recursos escassos para sua coerente utilização” (Rosset, pág 26). Para lideres de negócios os recursos escassos não são mais terra, capital, trabalho e muito menos informação. O fato é que a “vadiagem sistêmica”, apontada por Taylor (1957, pág 18), tem imperado nos tempos atuais. O leviatã agora são os veículos de informação e seu excesso, afinal de contas tem-se informação para todos os gostos e raros são colaboradores que utilizam tais como uma ferramenta útil para seu contexto de trabalho.

Uma das finalidades aqui não é apontar os colaboradores como os culpados, desatentos e egoístas, voltando sua atenção apenas para o que lhe prover, definitivamente, não é isso. A questão é que a atenção pode sim ser trabalhada como um instrumento favorável não apenas a tomada de decisão em uma organização, como também a própria vida profissional do individuo – seria muita petulância negar a papel de universidade que todas as empresas têm para com seus colaboradores.

Para demonstrar os perfis dos colaboradores no quesito atenção criei um sistema que ilustra o perfil do colaborador para situações contextuais distintas, apresentando as figuras resultantes de seu posicionamento em sua organização:

Talvez teoricamente você esteja se questionando com relação a alguns perfis, a questão é, que na prática tudo citado é perfeitamente possível. Tendo em vista que:

 O Apático: é aquele que tem um alto grau de atenção e baixa de competência - óbvio que quando lhe convier ser assim. Caso o mesmo esteja em uma situação que não lhe é favorável ele apenas cumprirá sua “tabela”, e nada além. Contando sempre os minutos para ir para casa ou para chegar suas férias. Um exemplo poderia ser um estudante de fisioterapia que trabalha como auxiliar contábil (situação não tão incomum), para quê se preocupar com sua competência? Ele um dia será fisioterapeuta e essa é sua meta maior.

 O Incipiente: é aquele que tem um baixo grau de competência e atenção, se apresentando até mesmo combalido com relação a sua perspectiva de vida. É preciso ser trabalhado, já que como o próprio titulo já o apontada, é um principiante – podemos usar até mesmo a figura do estagiário em sua primeira experiência de trabalho para apontar tal perfil.

Desatento: é aquele que sabe exatamente o que fazer (Know What), e como fazer (Know How), entretanto se mantém distante do por que (Know Why), esse sim, abraça confiantemente a filosofia do “fazer por fazer”, pois sabe fazer mas não pensa a respeito. Sua atenção sempre está em outro mundo é como se o mesmo ligasse o “piloto automático” e fizesse seu trabalho sem sequer pensar a respeito ou questionar.

Paradigma: Esse é o tal sonhado colaborador. É aquele que consegue manter conexão com tudo que faz. A filosofia do “fazer por fazer” não lhe satisfaz e ele está perfeitamente bem posicionado com relação ao mercado que atua, a concorrência sempre está de olho nesse tipo de colaborador, dispensa mais comentários.

Durantes séculos de estudos a respeito de morte e vida chegou-se a conclusão que nosso sistema nervoso age favoravelmente a nossa percepção de maneira que venhamos a notar mais umas coisas que outras. Como assim? Por exemplo: se você estivesse em uma reunião na Wall Street ou na Joana Angélica perceberia se ouvisse uma cobra rastejando na sala. É exatamente nesse ponto que a psicobiologia entra em cena. Ela prova não apenas que nossas necessidades de sobrevivência são extremamente apuradas, mas que sempre que nos sentimos ameaçados e desejamos ir além em nossa vida - já que se não formos, seremos substituídos por alguém mais preparado; esse mesmo sistema é acionado e a partir disso passamos a estar mais conexos com o mundo a nossa volta já que nos convém.

Segundo Davenport e Beck (2005, pág: 159), são cinco as premissas da psicobiologia, sendo elas:

1. As pessoas são estruturadas para lutar pela sobrevivência;

2. As pessoas são naturalmente competitivas;

3. As pessoas sempre se apegam a uma mensagem principal;

4. As pessoas querem se sentir compromissadas.

Os gestores modernos têm se preocupado mais com a economia da atenção do que com questões psicobiológicas. Acham que é inerte, supérfluo, se importar com esses estudos pusilânimes. São extremamente oclusivos e intolerantes quando o assunto é: ENTENDER O HOMEM ou melhor ENTENDER O COLABORADOR em suas necessidades mais subjacentes. Se Fábio Barbosa (Real), José Carlos Grubisich (Braskem), Steve Jobs, Bill Gates entre outros houvessem ignorado essas questões, sem dúvida alguma, não teriam tido tal êxito. Não foi por acaso que após se afastar da Apple na década de noventa Steve Jobs assistiu de camarote sua filha (a Apple), ter as ações cada vez mais desvalorizadas e cair como se estivesse apeando as cataratas de Foz do Iguaçu. Foi este cenário que o levou a desistir do estado de apatia e voltar a atuar na Apple. Os resultados ??? os comentários são dispensados.

Como afirma Alvin Toffler (1986, pág. 56), o capital humano é o principal foco da chamada "terceira onda" ou era da informação (era em que vivemos), em que a mão de obra qualificada é sua principal ferramenta e toda essa valorização se deu devido ao acesso rápido e fácil de informações que transformou as pessoas em seres questionadores e “pensantes”.

A corrida por bons colaboradores tem sido cada dia mais acirrada. Altos investimentos em RH a procura de funcionários ideais tem sido o foco de várias empresas, pois o objetivo de tudo isso é a aferição de resultados bons e uma mão-de-obra qualificada, afinal de contas uma empresa com bons funcionários é uma empresa muito bem estruturada do ponto de vista de capital humano e este último.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a TGA. 6° ed, São Paulo, Campus, 2001.
DAVENPORT, Thomas H. e BECK, John C. Obtendo a atenção que você precisa. Artigo Harvard Business Review, 2006.
SMITH, Hyrum W. O Gladiador Moderno: treinamento e a experiência como armas para vencer as batalhas no mundo corporativo.1° ed. Rio de Janeiro, Elsevier e Negócio Editora, 2004.

Ramon Hatwick - graduado em administração pela UFBA e pós graduado em administração hospitalar

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Acontece na cidade

Olá, pessoal!
Tudo que acontece de bom em Teixeira de Freitas estará sendo divulgado e comentado aqui. Tudo e todos que forem particpantes de eventos, comemorações e outras atividades culturais.
Esperamos a partcipação de todos!


Um abraço!
Dill Alves

domingo, 30 de maio de 2010

Não sou "político" mas também posso ser corrupto?

Faz um tempinho, um deputado disse para uma repórter que estava "se lixando para que o povo pensa". Já o senador José Sarney não fala assim, ele age assim. Mas eles tem o curral eleitoral deles, e o gado é o povo que não pensa.

Antes de mais nada, é bom lembrar: Não tenho simpatia por partido nenhum!

Mas todo mundo agora fala do Sarney!

Ok, eu fui a favor que ele saisse, mas pelo visto, agora não tem mais jeito. Mas, vamos recapitular: Um tempo atrás, quando ele foi eleito presidente do Senado, quantos foram os protestos do povo brasileiro? Zero.

Aliás, vale lembrar que a primeira vez que ele foi eleito para a presidência do Senado foi em
1995.
Logo depois de ser presidente da República e terminar seu mandato com inflação mensal de 88% ao mês. (Peguei isso no Google. rsrs). Reclamações? Zero.

Pior, descobriram um monte de problemas e agora parece que ele é o único culpado da história toda. Esquecem que neste país a política é algo nojento e o voto é direto.

Eu não acho legal falar mal do governo e nem de políticos, acusando-os de serem os únicos corruptos. Ainda mais depois que eu assisti uma matéria do CQC, onde eles faziam pequenos "testes de honestidade" nos brasileiros, os resultados eram vergonhosos.

Acusar os políticos de serem os únicos responsáveis pela corrupção no país é a mesma coisa de acreditar que quando alguém passa pela placa escrito "Bem vindo a Brasília", como em um passe de mágica, ele ficasse corrupto.

O problema aqui é o povo. Enquanto ficarmos criticando e falando bobagens depois de lermos num site ou num jornal que fulano é corrupto, sem ao menos saber o que aconteceu, isso aqui nunca vai melhorar.
E enquanto não dermos bons exemplos de honestidade e carácter, apenas seremos outros "políticos" sem o diploma.
Quem se lembra em quem votou nas eleições passadas? E por que votou? O que ele fez e o que está fazendo?
Querer tirar das próprias costas parte da responsabilidade pelo andamento político e social do país e simplesmente apontar o erro e continuar errando no voto e na postura, é, no mínimo, idiotice.

 

Por: Ali Andrade - produtor, editor, cinegrafista, repórter e graduando do curso de comunicação social com habilitação em jornalismo - pela Fasb

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Teixeira de Freitas

O Povoamento de Teixeira de Freitas teve sua origem, no inicio da década de 1950, quando um grupo de agricultores, comerciante e pecuaristas, atraídos pelo comércio e extração de madeira de lei existente na região, criaram o povoado, que por estar próximo ao rio Itanhém, recebeu a denominação de São José de Itanhém.
O município localizado no extremo sul do estado da Bahia, próximo à divisa com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, recebeu o nome de Teixeira de Freitas, a partir de 1957, em homenagem ao estatístico baiano Dr. Mário Augusto Teixeira de Freitas.
Composto por dois distritos: Teixeira de Freitas e Cachoeira do Mato, o município
de Teixeira de Freitas teve sua emancipação política decretada em 9 de maio de 1985, sob a lei estadual nº 4452, tendo seu território formado a partir de áreas desmembradas dos município de Alcobaça e Caravelas.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de Teixeira de Freitas, pela
lei estadual nº 4452, de 09-05-1985, alterada pela lei estadual nº 5853, de 20-07-1990, desmembrado dos municípios de Alcobaça e Caravelas.